Parte II
Ontem falei-vos do meu jantar de
sábado no Cantinho do Avillez do Porto. Hoje, como prometido, trago-vos um
bocadinho do que foi a minha percepção sobre o espaço e de como me senti por
ali.
Muitas vezes, associamos estes
lugares a um formalismo que não nos deixa muito à vontade e com o qual não nos
identificamos, principalmente quando nos move a vontade de estar bem, entre
aqueles que mais gostamos e, se possível, enquanto saboreamos as maravilhas que
a gastronomia nos oferece.
E digo-vos que, apesar do ar de ‘cerimónia’
de alguns clientes, o espírito do restaurante é bastante descontraído. À porta
somos recebidos e levados para a mesa e, ao longo da refeição, são vários os
funcionários que nos vão acompanhando. Em nenhum momento se nota descoordenação
na equipa e fica-se mesmo com a impressão de que o espírito é bom entre todos.
A música é boa e as conversas vão-se
cruzando aqui e ali. Há um burburinho por todo o espaço mas perfeitamente
suportável para quem gosta de estar relaxado à refeição. E a avaliar pela luz
ténue da sala, as velas e o frio e a chuva lá fora… podíamos bem-estar noutra
grande capital qualquer (ainda bem que estamos no meu adorado Porto!). Isto
para dizer que há uma aura cosmopolita muita viva neste lugar.
Mas nada melhor do que visitar e
comprovar tudo o que já tive oportunidade de vos dizer. Se ficaram curiosos,
passem por lá. Recomendo!
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